Na contramão da era digital e da efemeridade das redes sociais, nasce um projeto que é puro grito criativo, resistência cultural e nostalgia em forma de papel. O Festival de Colantes em sua terceira edição marca a chegada do primeiro álbum de figurinhas totalmente dedicado à cena de adesivos — uma explosão de arte, colagem e representatividade que une 100 artistas, 20 coletivos e 14 países numa edição interativa e colecionável.
Criado com paixão e propósito, o álbum não é apenas um objeto artístico, mas uma cápsula do tempo que registra o movimento underground contemporâneo. Com 109 adesivos, ele se tornou uma plataforma de conexão entre artistas independentes e amantes da cultura gráfica.
Kali, idealizadora do projeto, é artista, produtora cultural e de moda. Apaixonada por adesivos desde sempre e inconformada com o declínio da mídia impressa, ela transforma sua inquietação em ação. Pixadora, fotógrafa amadora, ilustradora e colecionadora de histórias visuais, Kali reúne fragmentos de culturas urbanas por onde passa e os imprime em papel com identidade e propósito.
Já Joseffersson, outro nome de peso na equipe criativa, é artista visual multifacetade. Seu trabalho transita entre ilustração, design gráfico, animação e design de personagens. Com duas vitórias no disputado Paper Drag — uma competição de design que desafia os limites da criatividade visual —, elu já assinou capas de álbuns nacionais e pARTicipou de diversos projetos culturais na região de Uberlândia.
O @festivaldecolantes nasce como muito mais que um álbum: é uma plataforma cultural, um espaço de encontro e resistência artística que fortalece a comunidade criativa do interior de Minas e ganha projeção nacional e internacional.
E a segunda edição do álbum? O mistério paira no ar — com muitos pontos de interrogação e uma expectativa vibrante. Se a primeira já foi histórica, a próxima promete ainda mais conexões e surpresas. Lembrando que as três primeiras edições do projeto aconteceram em novembro.
