Quinta, 17 de julho, o cantor e compositor Netão cola no palco do Sesc Pompeia com o show Flores e Lanças, inspirado no EP de mesmo nome. O corre do mano é um convite pra quem quer desacelerar: letras sobre perdão, reconciliação e paz interior, tudo embalado num som que mistura MPB, pop e aquela malandragem fina que só quem vem da quebrada sabe colocar.
“Estou realizando um sonho, pisar no palco do sesc pela primeira vez como artista e onde tudo começou pra mim profissionalmente é de uma felicidade indescritível”, define Netão.
Um rolê de cura e reconexão
O show é quase uma viagem íntima: cada música é tipo uma conversa virando letra, um papo reto sobre afetos, família e recomeços. Além das faixas do EP Flores e Lanças, o repertório traz sons do disco Sob Olhares (2019) e singles lançados entre 2019 e 2025.
Natural de Diadema, Netão carrega na voz o peso da ancestralidade. “Minha mãe cantava pra mim quando eu ainda tava na barriga. Saber que ela ainda canta através de mim e da minha família é uma conexão que me fortalece todo dia”, comenta.
Parcerias, banda e caminhada de respeito
No palco, ele vem acompanhado por um time de responsa:
- Lukas Felli (bateria e direção musical)
- Frank Carvalho (baixo)
- Simora (guitarra)
- Bruno Weverson (guitarra e violão)
- Gabrielle Faustino (trombone)
- Laura Santos (clarinete)
- Marcelo de Souza (saxofone)
E ainda rola participação especial da talentosíssima Ana Cacimba.
Respeito na caminhada
Com mais de 20 anos de estrada, Netão já trampou com monstros sagrados da música. O cara começou nos bastidores como roadie, mas virou backing vocal e produtor técnico da lendária Elza Soares, somando com ela em turnês internacionais e no disco Planeta Fome, indicado ao Grammy Latino. O mano também já trabalhou com Marisa Monte, Tom Zé, Anelis Assumpção e hoje é diretor técnico da turnê Tempo Rei, do mestre Gilberto Gil.
Show Flores e Lanças
Quinta, 17/07, às 21h
SESC Pompeia – Comedoria | Rua Clélia, 93 – SP
Ingressos: R$60 (inteira), R$30 (meia), R$18 (credencial plena)
Crianças até 12 anos não pagam
