grupo de rap mrn nill fresh e junior rap no movimento

mrn

Gênero

Rap

Atividade

1991 - Atualmente

Origem

São Paulo

Integrantes

Nill, Fresh e Junior

Contato para Shows
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Descrição

O grupo de rap M.R.N (Movimento e Ritmo Negro) teve inicio no fim dos anos 80, mas começaram a ter visibilidade após participarem da coletânea Consciência Black II, nessa época a formação do grupo era Nill, Junior e DJ Fresh (Atualmente no SP Funk e Motiro).

Mas em 1994 o grupo lança seu primeiro álbum “Só Se Não Quiser Ser…” O álbum contava com a produção de Edu K (De Fala) e do próprio M.R.N, destacando ás musicas Charles Baby Brown, SL (um dependente) e Noite de Insônia. Mas o grupo se separa Nill da uma pausa no M.R.N e segue com outros projetos como o Verbo Pesado e álbum solo.

Após algum tempo parado Nill retorna com o M.R.N mas com outra formação Nill e Branco (Ex. Pavilhão 9) eles lançam o álbum “Tudo Que É Bom Recomeça” este álbum conta com varias participações entre elas estão: Piveti, Ugly C, Lauren, Dener, Roms e Rinea BV. Depois de algum tempo após o lançamento o grupo da mais uma pausa para que Nill e Branco retomem seus projetos paralelos.

Após quase 10 anos parado em 2008 M.R.N retorna com o álbum “Tudo Novo d Novo” esse álbum marca o retorno de Junior ao M.R.N e também faz uma homenagem ao falecido Rapper JR Blaw (Styllo Selvagem).

O grupo voltou a ativa com sua formação original e já faz um tempo que estão trabalhando em novos projetos. Eles tem usado muito as Redes Sociais para divulgar o andamento dos seus trabalhos e recentemente “presentearam” os fãs com o vídeo de um clássico do Rap brasileiro, e um dos maiores sucessos do grupo, a música “Noite de insônia”.

A faixa faz parte do primeiro álbum lançado pelo trio Nill, Junior e DJ Fresh, intitulado “Só Se Não Quiser Ser…“. O disco também é considerado um dos maiores clássicos do nosso Rap. São 9 faixas e mais da metade delas se tornaram sucessos.

O MRN, como eles mesmos cantam são “um grupo original em todos os sentidos, não embalo, como muitos que temos visto”. Esse primeiro álbum foi lançado pelo selo Zimbabwe e a gravação e mixagem foi feita pelo mestre Vander Carneiro (Atelier Estúdio).

Nill é um grande contador de histórias. Seu estilo de fazer Rap é diferenciado e pra muita gente da época ele era visto como à frente do seu tempo. Essa música mesmo evidencia isto. Além de ser uma faixa longa, com mais de 7 minutos, ela trata de um assunto nada comum dentro do Rap dos anos 90. Ele faz referências não apenas a insônia, mas também a depressão, ansiedade e a vida após a morte, assunto que foi muito tratado em seu primeiro disco solo, “Longa Estranha Caminhada“.

O MRN ainda se destaca por ter sido um dos poucos grupos de Rap do início dos anos 90 a participar de duas coletâneas importantes. Eles estiveram na “Consciência Black Volume II“, com a faixa “Noite passada” – que também está no primeiro álbum, mas em outra versão – e participaram com duas músicas na coletânea “Algo a Dizer“, com as faixas eram “Vivendo livremente” e “Dance a dança”.

A versão de “Noite de insônia” usada no vídeo não é mesma do álbum de 1994, é uma regravação, mas o sample continua o mesmo – “I Think My Heart Is Telling“, interpretada por Evelyn ‘Champagne’ King. Nill regravou o vocal, fez pequenas alterações na levada, nas entonações e também na letra, já que em 1994 ele vivia livremente aos 23 e agora está com 48 anos. O vídeo é simples, nada de super produção, e ainda traz depoimentos entre um verso e outro, como os do gaúcho Edu K (DeFalla) que produziu o disco, DJ Fresh e W-Yo (RPW).

Ainda sobre o grupo, em novembro de 1994 eles se apresentaram num show no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, com muitos outros grupos e assim que saíram do palco foram detidos pela polícia por conta da música “Eles não sabem nada”, que é uma crítica às ações violentas, racistas e preconceituosas da Polícia Militar.

No mesmo evento, o Racionais teve o show interrompido justamente na música “Homem na estrada”, o que causou grande revolta no público.

O Vale do Anhangabaú foi o local de grandes e pequenos shows de Rap do início até a metade dos anos 90 e em todos eles tinha alguma confusão com a polícia.

EM 2019 O MRN lançou o Ep ” A HISTÓRIA CONTINUA…” disponível em todas as plataformas digitais.

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